Vem do nada florir nossas almas
Como um afago
Um toque no lago
Suas ondas reverberam nossas margens
Nos levando longe do misoneísmo
Penso num repente
E trago esse cordel pra ti...

J. Jimenes

Tava na hora

Estou muito feliz, depois de muito tempo eu vou finalmente voltar a tocar em uma banda.
Tava morrendo de saudades disso.






Dia 7 de Junho, em Jardim Primavera. Velhos tempos

Cara pintado

_ Tá, eu admito. Eu tenho medo de saber, ou não, a forma que você me vê. Será que ela é a forma exata? Será que tenho algum erro, deveria mudar algo? Ou talvez, deixar algo mais acentuado? Não sei...
Talvez, eu devia ser mais engraçado, mais palhaço... Se bem que... Não quero ser um palhaço, porque eu não sou um palhaço. Mas isso pode compensar as vezes, que as vezes, eu sou amargo. Mas, ser amargo as vezes é necessário, porque... É, talvez eu seja um palhaço, ou um pintor, um pedreiro, uma faxineira... Só queria te ver sorrir... O problema que isso não seria necessário se eu não fizesse você chorrar.

_ Amor, no calor da nossa casa, do nosso amor, eu acabo me sentindo sozinha. E toda essa sua inconstância acaba me levando a loucura. Eu já nem sei como reagir ou o que sentir sobre você. Pra falar a verdade eu sinto tanta coisa e isso me leva tanta dor as vezes. Não é certo e nem me faz bem.

_ Eu não posso mudar as figuras que eu criei e estampei em você, talvez consiga com mais tempo mostrar que umas são maiores que as outras. Também posso oferecer tudo o que há de melhor em mim... só pra você.

Não Estou Lá

Eu não sou o que posso parecer

Imagens que não refletem a psique

Ou, talvez, seja realmente

“uma impressão no coração de quem me vê”

Estava ali o poeta?

Não sou um poeta não.

Poesia é feita todo o dia

por um homem que morre por pão

Eu não estou ali.

Talvez eu seja uma malabarista,

Naturalista, capitalista

Fora da lei, profeta, um rei

Uma farsa

Queria, pelo menos, conhecer um pouco mais de nós

Quando me refiro a mim mesmo