segunda-feira, 17 de agosto de 2009

A musa e o Poeta

A chuva bate a porta
Há palavras certas em linhas tortas
A musa do poeta, quase morta
E ele não é feliz

Se vai, esvai
Eu vejo que os casos do acaso se casam em mim

Tudo é tão estranho
Alegria do poeta é sem tamanho
Como se fosse certo não ter planos
Pra ser feliz

Enfim, no fim
Eu traço meu traço e passo o passo a seguir

Chove à tarde
O dia acabou e o amor não apagou
Chore é tarde
A vida passou e o sol não acordou

O poeta vive o dia
Numa noite escura, suspeita e fria
Sonhando com as manhãs que Ella sorri
E ele é feliz

Volta-se atrás
Ella volta até o dia em que o seu sol voltar a nascer

Chore à tarde
O dia acabou e o sol não apagou
Chove é tarde
A vida passou e o amor não acordou

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